Como é feita a Fístula para Hemodiálise?
- Flávia Tristão
- 19 de set. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de mar. de 2021
Antes de começar a hemodiálise, o paciente com insuficiência renal precisa de um acesso vascular. O acesso vascular é o local por onde o sangue é retirado e devolvido ao seu organismo durante a diálise.
De modo a conseguir obter uma quantidade suficiente de sangue limpo durante a hemodiálise, o acesso vascular deve permitir a circulação de grandes volumes de sangue.
O acesso permanente mais comum nos doentes em hemodiálise é a fístula arteriovenosa (FAV).
Uma fístula é formada por baixo da pele através da junção de uma veia com uma artéria. Este procedimento aumenta a quantidade de sangue que circula através da veia e torna a veia mais forte, o que facilita as introduções repetidas da agulha para os tratamentos de diálise.
O processo de alargamento e fortalecimento da fístula para a introdução da agulha chama-se maturação da fístula. Este processo demora, em geral, quatro a seis semanas.
Um método alternativo à fístula é a prótese arteriovenosa. Uma prótese é formada ligando uma artéria e uma veia com um material sintético. Após a cirurgia, podem ser necessárias três a quatro semanas até que a prótese possa ser utilizada para diálise.
Ambos os acessos são feitos por um cirurgião numa sala de operações. Ter um bom acesso vascular é a base para um tratamento de hemodiálise de alta qualidade e, posteriormente, um dos principais contribuintes para o seu bem-estar - é por isso que é muitas vezes chamado de "a veia da vida!”.
Fonte: https://www.nephrocare.pt/